Marcha de Celorico de Basto
Ó Celorico!... Meu devir e meu direito,
Berço de sol a transbordar de pão e vinho.
Danças de roda ao corropio em cada peito,
Ou com saudade, ou com orgulho, ou com carinho.
O teu castelo, sobranceiro e aguerrido
Geme dolente nas ameias destroçadas,
Trovas antigas de um romance, entretecido
De homens valente e de mouras encantadas.
Celorico! Celorico!
Uma choupana e um solar.
Celorico! Celorico!
Tâmega, ao fundo, a soluçar.
Celorico! Celorico!
Gente cantando a trabalhar.
Celorico! Celorico!
Para partir... e regressar.
Brancas ermidas nos montes alcandoradas.
Lendas. Milagres. Um cenário multicor.
Verdes colinas e pinhais. Veigas douradas.
Por toda a parte um bom sorriso acolhedor.
Ó terra amiga, nobre, franca, hospitaleira;
Vila risonha deste Minho encantador;
Eu quero amar-te, amar-te, amar-te a vida inteira,
Depois morrer amortalhado nesse amor.
Celorico! Celorico!
Uma choupana e um solar.
Celorico! Celorico!
Tâmega ao fundo a soluçar.
Celorico! Celorico!
Gente cantando a trabalhar.
Celorico! Celorico!
Para partir e regressar.
Outra versão
Ó Celorico minha terra és por direito
Uma medalha, um filigrana, um coração
Que Portugal traz a bater dentro do peito
E nós amamos com amor e adoração
O teu castelo sobranceiro e sonhador
Armas valentes nas ameias destroçadas
Trovas antigas dum romance embalador
Homens valentes e de mouras encantadas
Refrão
Celorico, Celorico, uma choupana e um solar
Celorico, Celorico, Tâmega ao fundo a soluçar
Celorico, Celorico, gente cantando a trabalhar
Celorico, Celorico, terra linda de encantar
Brancas ermidas nos montes alpendoradas
Contos e fadas de um cenário multicor
Verdes colinas, pinheirais, veigas douradas
Em toda a parte um sorriso acolhedor
Ó terra amiga, nobre, franca, hospitaleira
Vila risonha deste Minho encantador
Eu quero amar-te, amar-te, amar-te a vida inteira
Por fim morrer amortalhado nesse amor
Refrão
Celorico, Celorico, uma choupana e um solar
Celorico, Celorico, Tâmega ao fundo a soluçar
Celorico, Celorico, gente cantando a trabalhar
Celorico, Celorico, terra linda de encantar
9 comentários:
Permita-me que lhe faça um reparo...esqueceu-se de informar os seus leitores da identidade do autor da Marcha. Se não sabe, posso informá-lo que são dois poemas da autoria de João Marinho de Lemos.
Continue com o bom trabalho!
Hoje, dia 13/11/2007, faria a bonita idade de 90 anos, o autor da letra da marcha de Celorico - João Marinho Lemos.Obrigado por estes momentos.
Já deixei um comentário no post referente ao Senra surgiu publicado. Estou acompanhar e com muita admiração. Parabéns
bem, eu sou de celorico tenho 20 anos e confesso que nunca ouvi o hino de celorico. gostaria de saber como poderei faze lo ou onde me dirigir.
já agora também nao sei de onde surgiu o nome "celorico de basto".
obrigada e parabens pelo blogg
ola
gosto mt do blog
contudo gostava de saber lendas sobre a botica ( farmacia ) de arnoia
bgd
Acho um tema interessante para ser abordado no blog.
É pena que a melhor construção da antiga sede do concelho esteja num tal estado de degradação.
Quem sabe poderá ser um estimulo e um ponte de partida para a sua eventual recuperação.
abraços
Provavelmente ja nem utilizam este blog. Mas quero na mesma partilhar a seguinte mensagem "Dia 29 de março de 2010 será tocado pela Banda Filarmonica de Celorico de Basto o hino da nossa tão amada terra." Aos que puderem estar presentes que desfrutem.
Cumprimentos,
Sílvia
Pois tambem sou de Celorico, nasci na mais pequena freguesia do concelho (santa Tecla) e o hino já o conheco desde do meu tempo da primária, e de facto é muito giro, acho que os celoricences devem ter orgulho no Sr. João Lemos, o autor da letra
um abraço a todos os celoricences
José Luis Teixeira
sou celoricence com muito orgulho e conheço o hino desde a primária gostava de o ter em cd para poder ouvir de vez em quando desde já m
uito obrigado.
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