António Alves de Moura, nasceu em Infesta, concelho de Celorico de Basto, a 19 de Abril de 1856, e faleceu, vitimado por uma congestão cerebral, em 3 de Setembro de 1927.
Nomeado professor de Britelo, Celorico de Basto, em 8 de Janeiro de 1877, exerceu até 8 de Janeiro de 1927, durante meio século num verdadeiro sacerdócio de trabalho exaustivo, educando e instruindo, pelo menos três gerações de alunos: pais, filhos e netos.
Paralelamente, foi durante alguns anos Secretário da Redacção e Editor do Jornal “O Povo de Basto”.
António Alves de Moura criou um Método de Leitura, aprovado oficialmente – tipo cartilha maternal – e um método designado por Quadro Móvel, instrumento com uma aparência elegante e estética e que utilizando já os caracteres móveis, ensinava os seus alunos a ler correctamente em poucos meses.Paralelamente, foi durante alguns anos Secretário da Redacção e Editor do Jornal “O Povo de Basto”.
Este método arrecadou numa exposição do Rio de Janeiro, um primeiro prémio, sendo o autor condecorado com medalha de ouro, e também premiado na Exposição Pedagógica do Palácio de Cristal do Porto em 1890.
Em 1952, numa sessão solene pública, houve uma grandiosa e sentida homenagem, a título póstumo, prestada nos Salões da Escola Masculina da Vila de Celorico de Basto, pelas entidades oficiais, antigos alunos e saudosos amigos, comemorando simultaneamente a data em que 25 anos antes dera a última aula e o centenário do seu nascimento que se verificaria em breve.
António Alves de Moura era casado com D. Maria Marinho da Mota e Moura e pai de três filhos, o Dr. Eduardo Alves de Moura, e as Professoras D. Francelina Alves de Moura e D. Ana Marinho Alves de Moura, esta condecorada com o grau de Cavaleiro da Instrução e casada com Vasco Luís Monteiro, Professor do Ensino Primário.
Ao Largo em que se localizava a Escola “Conde de Ferreira”, onde foi seu primeiro professor, junto à Capela de Nossa Senhora da Conceição, e durante meio século leccionou, foi dado oficialmente, pelo Município de Celorico de Basto o nome de Largo Professor António Alves de Moura, cuja placa toponímica foi descerrada oportunamente.
1 comentário:
Ò Celorico encantada,
Ó minha terra natal.
Tenho corrido muito mundo,
mas não vi outra igual!.
As tuas gentes, simples e trabalhadoras,
hospitaleiras também.
Há sempre algo para oferecer,..
áqueles que vierem por bem!
Quem disse que eras a mais pobre?
De certeza não te conhece.
continua singular, isso é que te enobrece!!
Tens riqueza natural.
Essa, ninguém ta pode tirar,
és de longe a mais bela
das Vilas de Portugal!!!
O Tamega, corre aos teus pés.
0 Marão/Alvão miram-te, lá de cima.
Tens a Sr.ª de Graça, que do seu monte,
te protege e ilumina!...
Adelaide Cruz
A todos, com consideração.
Adelaide cruz
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