quinta-feira, dezembro 22, 2011
quinta-feira, dezembro 01, 2011
Quartel dos B.V.C.
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Celoricenses apresentou no decurso de 2010 e 2011, candidaturas ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) com o objectivo de melhorar, uniformizar e colmatar as necessidades, em termos de infra-estruturas e equipamentos, do maior agente de protecção civil do concelho de Celorico de Basto.
O valor do investimento global é de aproximadamente de 950 mil euros, com comparticipação do Estado em cerca de 440 mil euros e mais de 500 mil euros será suportado pela Associação dos B.V.C.
O valor do investimento global é de aproximadamente de 950 mil euros, com comparticipação do Estado em cerca de 440 mil euros e mais de 500 mil euros será suportado pela Associação dos B.V.C.
Os Bombeiros Voluntários Celoricenses foram fundados em 15 de Agosto de 1926.
Desde sempre, foram muitas as pessoas que, com ou sem farda, dedicaram muito de si ao Voluntariado ajudando o próximo nas mais diversas situações.
Toda a comunidade celoricense deve estar orgulhosa dos Homens da Paz, desde os Fundadores e Beneméritos da Instituição, aos Comandantes do Corpo Activo e às Direcções desde a fundação até aos nossos dias.
Deixamos aqui o nosso testemunho de apreço, aos bombeiros voluntários, pelo espírito de serviço e pela permanente luta na construção e na dignificação desta Corporação ao longo dos quase 86 anos de vida desta prestigiada Associação.
Um dia será escrita a história desta nobre Instituição, desde sempre pautada pela coragem e abnegação, corporizadas no espírito de serviço e voluntariado.
Os soldados da paz, merecem tudo, o que possa ser feito, para perpetuar o eco da memória do tempo, porque ontem, tal como hoje, numa permanente missão de paz, poder-se-á sublinhar com orgulho que a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Celoricenses mantém vivo o sentimento de ajuda ao próximo, prestada com dedicação, coragem e altruísmo.
Fernando Freitas, Presidente de Direcção refere que “vamos precisar do apoio de todos os Celoricenses para levar a cabo este elevadíssimo investimento” mas adianta que “é necessário e fundamental para melhorar as condições de trabalho e operacionalidade dos voluntários ao serviço da nossa população”.
Desde sempre, foram muitas as pessoas que, com ou sem farda, dedicaram muito de si ao Voluntariado ajudando o próximo nas mais diversas situações.
Toda a comunidade celoricense deve estar orgulhosa dos Homens da Paz, desde os Fundadores e Beneméritos da Instituição, aos Comandantes do Corpo Activo e às Direcções desde a fundação até aos nossos dias.
Deixamos aqui o nosso testemunho de apreço, aos bombeiros voluntários, pelo espírito de serviço e pela permanente luta na construção e na dignificação desta Corporação ao longo dos quase 86 anos de vida desta prestigiada Associação.
Um dia será escrita a história desta nobre Instituição, desde sempre pautada pela coragem e abnegação, corporizadas no espírito de serviço e voluntariado.
Os soldados da paz, merecem tudo, o que possa ser feito, para perpetuar o eco da memória do tempo, porque ontem, tal como hoje, numa permanente missão de paz, poder-se-á sublinhar com orgulho que a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Celoricenses mantém vivo o sentimento de ajuda ao próximo, prestada com dedicação, coragem e altruísmo.
Fernando Freitas, Presidente de Direcção refere que “vamos precisar do apoio de todos os Celoricenses para levar a cabo este elevadíssimo investimento” mas adianta que “é necessário e fundamental para melhorar as condições de trabalho e operacionalidade dos voluntários ao serviço da nossa população”.
domingo, novembro 20, 2011
Fanfarra de Veade
A Fanfarra da Juventude de Veade – Associação Cultural e Recreativa foi constituída no dia 16 de Novembro de 1994, no Cartório Notarial de Celorico de Basto, pelos sócios fundadores, Maria da Conceição Moura Gonçalves, Maria Rosa Ribeiro Ramos e José Francisco Carvalho Machado. Faziam parte do grupo mais de 30 elementos, maioritariamente da freguesia de Veade e outros de localidades próximas, mas todos com o mesmo gosto pela música.
No entanto, a sua primeira actuação aconteceu durante as Comemorações do 25 de Abril de 1992, onde percorreu as principais artérias da Vila de Celorico de Basto e foi recebida com grande pompa e circunstância na Câmara Municipal nos Paços do Concelho, na praça Albino Alves Pereira.
Durante mais de seis anos actuaram em inúmeras festas e romarias nos concelhos de Celorico, Cabeceiras, Mondim de Basto, Ribeira de Pena, Fafe e Amarante.
Depois atravessaram uma fase com grandes dificuldades e acabaram por estar inactivos até Agosto deste ano, mas por iniciativa do Presidente da Direcção da Associação, Francisco Machado, após várias diligências, reactivou a Fanfarra de Veade.
Presentemente com cerca de 20 elementos já iniciaram os ensaios, mas ainda continuam abertas as inscrições de jovens que pretendam fazer parte desta formação musical.
No entanto, a sua primeira actuação aconteceu durante as Comemorações do 25 de Abril de 1992, onde percorreu as principais artérias da Vila de Celorico de Basto e foi recebida com grande pompa e circunstância na Câmara Municipal nos Paços do Concelho, na praça Albino Alves Pereira.
Durante mais de seis anos actuaram em inúmeras festas e romarias nos concelhos de Celorico, Cabeceiras, Mondim de Basto, Ribeira de Pena, Fafe e Amarante.
Depois atravessaram uma fase com grandes dificuldades e acabaram por estar inactivos até Agosto deste ano, mas por iniciativa do Presidente da Direcção da Associação, Francisco Machado, após várias diligências, reactivou a Fanfarra de Veade.
Presentemente com cerca de 20 elementos já iniciaram os ensaios, mas ainda continuam abertas as inscrições de jovens que pretendam fazer parte desta formação musical.
Orgãos Sociais para o biénio 2011/2013
Assembleia-geral:
Presidente: Rui Manuel Gonçalves Freitas
1º Secretário: Ana Maria Correia Fernandes
2º Secretário: Maria das Dores Gonçalves da Silva
Direcção:
Presidente: José Francisco Carvalho Machado
Vice-presidente: Tânia Daniela Magalhães Portilho
Secretário: Natália Cristina de Sousa Ramos
Tesoureiro: Maria Rosa de Freitas Gonçalves
1º Vogal: Fernanda Maria Magalhães da Silva Freitas
2º Vogal: José Francisco Teixeira de Moura
3º Vogal: Alzira da Conceição Alves da Silva Moura
Conselho Fiscal:
Presidente: António Augusto Teixeira Oliveira
Relator: Rui Miguel Alves Meireles
Vogal: Carlos Miguel Magalhães Portilho
sábado, outubro 15, 2011
Mosteiro de Arnóia
Com este trabalho pretende-se conhecer melhor a história do Mosteiro Beneditino de S. João do Ermo de Arnóia, cuja edificação é, provavelmente, anterior à fundação da nacionalidade portuguesa, apesar de não se saber ao certo a data em que terá sido edificado.
Existem várias teorias baseadas em fontes históricas que permitem concluir que este mosteiro já existia no século X.
Alguns autores atribuem a fundação do convento, no ano de 995, a D. Arnaldo de Baião, cavaleiro mítico e que durante a Reconquista da península, então invadida pelos muçulmanos, veio combater os infiéis de Almançor (anos 976 a 1002).
Mas, há quem defenda que a fundação do Mosteiro de S. João de Arnóia se deva a D. Múnio Moniz, alcaide do Castelo de Arnoia, honra concedida por D. Fernando I de Castela.
D. Múnio Moniz fazia parte dos cavaleiros da Gasconha, de estirpe nobre, que no ano de 998 entraram na península.
Depois de afastado o invasor islamita para sul do rio Douro, pensa-se que o repovoamento começou pela construção de vários cenóbios (comunidades religiosas).
Nesta época o Território Portucalense desenvolve-se também no aspecto político e geograficamente define-se naquilo que virá a chamar-se Portugal.
Ainda hoje existe o túmulo vazio de D. Múnio Moniz, que se encontra nos claustros do mosteiro, onde se pode ler “D. Múnio Moniz aqui jaz no seu mosteiro…na era de 1072” (ano de Cristo de 1034).
De referir que D. Múnio Moniz, quer tenha sido fundador do Mosteiro de Arnóia, ou apenas seu padroeiro, pelo facto de o ter valorizado, foi um cavaleiro de honrada estirpe e tronco familiar de D. Egas Moniz, aio e conselheiro do primeiro rei português, D. Afonso Henriques.
Devido à sua localização, este mosteiro “foi chamado S. João do Ermo, por ser em terra agreste junto ao Monte Farinha, que tem uma légua de subida”, segundo o padre Torcato Peixoto de Azevedo no livro “Memórias Ressuscitadas da Antiga Guimarães”.
Mas o lugar escolhido, conforme defende Frei Leão de S. Tomás, não foi por acaso. “Parece que os fundadores, como o queriam edificar em honra de S. João Baptista, escolheram lugar semelhante ao deserto; que ficava entre Jerusalém e Jericó, no qual o glorioso Baptista viveu quando saiu a baptizar e a pregar nas ribeiras do Jordão”.
O Convento foi muito rico, tratava-se de um “mosteiro grande e com muitas rendas”, senhor do couto de Rebordelo e Paradança situados além Tâmega e muitas outras terras que veio a perder no reinado de D. João I.
À semelhança do que aconteceu com vários outros templos, ao longo dos anos, a igreja sofreu obras de melhoramento e ampliação. Durante o século XVIII, a velha igreja românica deu lugar a um templo com torre sineira alta.
Ainda hoje podemos observar, junto à casa das Abegoarias, os diferentes períodos construtivos.
O historiador José Mattoso faz referência a uma doação de um proprietário do lugar de Cerqueda, a favor do mosteiro em 1075.
Conforme consta no livro “O Bispo D. Pedro e a Organização da Diocese de Braga” do padre Avelino Jesus Costa, também existe uma outra “doação de Rodrigo Pais em 1091 de numerosas propriedades ao mosteiro”.
Durante o reinado de D. Maria II, o Mosteiro de Arnóia não escapou ao decreto de 30 de Maio de 1834, em consequência das reformas do ministro dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça Joaquim António Aguiar, conhecido como “O Mata Frades”, que extinguiu as Ordens Religiosas em Portugal.
“Os bens dos Conventos, Mosteiros, Colégios, Hospícios e quaisquer Casas de Religiosos das Ordens regulares” ficavam “incorporados nos próprios cofres da Fazenda Nacional”, determinava a legislação, tendo o Mosteiro de S. João de Arnóia sido confiscado, como todos os outros.
Para conhecer mais profunda e detalhadamente a história deste Mosteiro, aconselhamos a leitura da obra do P.e Dr. Armandino Pires Lopes, “Mosteiro de S. João Baptista de Arnóia”.
Existem várias teorias baseadas em fontes históricas que permitem concluir que este mosteiro já existia no século X.
Alguns autores atribuem a fundação do convento, no ano de 995, a D. Arnaldo de Baião, cavaleiro mítico e que durante a Reconquista da península, então invadida pelos muçulmanos, veio combater os infiéis de Almançor (anos 976 a 1002).
Mas, há quem defenda que a fundação do Mosteiro de S. João de Arnóia se deva a D. Múnio Moniz, alcaide do Castelo de Arnoia, honra concedida por D. Fernando I de Castela.
D. Múnio Moniz fazia parte dos cavaleiros da Gasconha, de estirpe nobre, que no ano de 998 entraram na península.
Depois de afastado o invasor islamita para sul do rio Douro, pensa-se que o repovoamento começou pela construção de vários cenóbios (comunidades religiosas).
Nesta época o Território Portucalense desenvolve-se também no aspecto político e geograficamente define-se naquilo que virá a chamar-se Portugal.
Ainda hoje existe o túmulo vazio de D. Múnio Moniz, que se encontra nos claustros do mosteiro, onde se pode ler “D. Múnio Moniz aqui jaz no seu mosteiro…na era de 1072” (ano de Cristo de 1034).
De referir que D. Múnio Moniz, quer tenha sido fundador do Mosteiro de Arnóia, ou apenas seu padroeiro, pelo facto de o ter valorizado, foi um cavaleiro de honrada estirpe e tronco familiar de D. Egas Moniz, aio e conselheiro do primeiro rei português, D. Afonso Henriques.
Devido à sua localização, este mosteiro “foi chamado S. João do Ermo, por ser em terra agreste junto ao Monte Farinha, que tem uma légua de subida”, segundo o padre Torcato Peixoto de Azevedo no livro “Memórias Ressuscitadas da Antiga Guimarães”.
Mas o lugar escolhido, conforme defende Frei Leão de S. Tomás, não foi por acaso. “Parece que os fundadores, como o queriam edificar em honra de S. João Baptista, escolheram lugar semelhante ao deserto; que ficava entre Jerusalém e Jericó, no qual o glorioso Baptista viveu quando saiu a baptizar e a pregar nas ribeiras do Jordão”.
O Convento foi muito rico, tratava-se de um “mosteiro grande e com muitas rendas”, senhor do couto de Rebordelo e Paradança situados além Tâmega e muitas outras terras que veio a perder no reinado de D. João I.
À semelhança do que aconteceu com vários outros templos, ao longo dos anos, a igreja sofreu obras de melhoramento e ampliação. Durante o século XVIII, a velha igreja românica deu lugar a um templo com torre sineira alta.
Ainda hoje podemos observar, junto à casa das Abegoarias, os diferentes períodos construtivos.
O historiador José Mattoso faz referência a uma doação de um proprietário do lugar de Cerqueda, a favor do mosteiro em 1075.
Conforme consta no livro “O Bispo D. Pedro e a Organização da Diocese de Braga” do padre Avelino Jesus Costa, também existe uma outra “doação de Rodrigo Pais em 1091 de numerosas propriedades ao mosteiro”.
Durante o reinado de D. Maria II, o Mosteiro de Arnóia não escapou ao decreto de 30 de Maio de 1834, em consequência das reformas do ministro dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça Joaquim António Aguiar, conhecido como “O Mata Frades”, que extinguiu as Ordens Religiosas em Portugal.
“Os bens dos Conventos, Mosteiros, Colégios, Hospícios e quaisquer Casas de Religiosos das Ordens regulares” ficavam “incorporados nos próprios cofres da Fazenda Nacional”, determinava a legislação, tendo o Mosteiro de S. João de Arnóia sido confiscado, como todos os outros.
Para conhecer mais profunda e detalhadamente a história deste Mosteiro, aconselhamos a leitura da obra do P.e Dr. Armandino Pires Lopes, “Mosteiro de S. João Baptista de Arnóia”.
sábado, setembro 10, 2011
As Nossas Festas de Verão
Os meses de Verão são marcados por inúmeras Festas e Romarias que decorrem no Concelho de Celorico de Basto, a par do que acontece por todo o nosso Minho.
Efectivamente o Minho manifesta, na sua globalidade, uma identidade cultural que o distingue claramente das outras províncias portuguesas.
As festas aos Santos Populares, S. Tiago e S. Pedro na Vila, a festa a Frei Bernardo de Vasconcelos no Corgo, Nossa Senhora da Oliveira em S. Clemente, Nossa Senhora do Calvelo em Fervença, o Clamor da Roda em Vale de Bouro, Nossa Senhora da Goma em Gagos, Nossa Senhora da Conceição em Fermil, o S. Bartolomeu no Rego e a "Lavoura dos Cães" e a Romaria ao Santuário de Nossa Senhora do Viso, são as mais marcantes e as que ao longo dos últimos anos juntam milhares de forasteiros, para acompanhar as cerimónias religiosas e o programa festivo.
Nas Festas do concelho, em honra de S. Tiago, o momento alto, é o cortejo de admirável riqueza etnográfica, por muitos considerado o mais vivo e apelativo cartaz das festas, com inúmeras pessoas a representar, mantendo viva algumas tradições e costumes das nossas freguesias. Como não podia deixar de ser, estas festividades culminam com uma espectacular sessão de fogo de artifício, que são também momentos aprazíveis e o ponto final condigno do Feriado Municipal.
As nossas Festas de Verão são excepcionalmente brilhantes, proporcionam momentos de franco convívio e alegria, permitem o encontro com os nossos emigrantes que neste período nos visitam e, indubitavelmente, são do agrado geral, uma vez que tem momentos espectaculares, onde tudo é belo e sedutor, desde as alvoradas, os gigantones e cabeçudos, as feiras, os concertos musicais, os grupos folclóricos, as procissões religiosas, os cortejos etnográficos, as concertinas e cantares ao desafio, a iluminação, os foguetes e no fim da festa todos querem ver o fogo de artifício...
A freguesia de S. Bartolomeu do Rego, concelho de Celorico de Basto, possui uma das mais curiosas tradições, cujas origens mergulham nos tempos mais remotos da nossa civilização.
Trata-se da "Lavoura dos Cães" e o culto de Artemisa, que decorre durante as Festas de S. Bartolomeu, padroeiro da freguesia, no dia 24 de Agosto.
Efectivamente o Minho manifesta, na sua globalidade, uma identidade cultural que o distingue claramente das outras províncias portuguesas.
As festas aos Santos Populares, S. Tiago e S. Pedro na Vila, a festa a Frei Bernardo de Vasconcelos no Corgo, Nossa Senhora da Oliveira em S. Clemente, Nossa Senhora do Calvelo em Fervença, o Clamor da Roda em Vale de Bouro, Nossa Senhora da Goma em Gagos, Nossa Senhora da Conceição em Fermil, o S. Bartolomeu no Rego e a "Lavoura dos Cães" e a Romaria ao Santuário de Nossa Senhora do Viso, são as mais marcantes e as que ao longo dos últimos anos juntam milhares de forasteiros, para acompanhar as cerimónias religiosas e o programa festivo.
Nas Festas do concelho, em honra de S. Tiago, o momento alto, é o cortejo de admirável riqueza etnográfica, por muitos considerado o mais vivo e apelativo cartaz das festas, com inúmeras pessoas a representar, mantendo viva algumas tradições e costumes das nossas freguesias. Como não podia deixar de ser, estas festividades culminam com uma espectacular sessão de fogo de artifício, que são também momentos aprazíveis e o ponto final condigno do Feriado Municipal.
As nossas Festas de Verão são excepcionalmente brilhantes, proporcionam momentos de franco convívio e alegria, permitem o encontro com os nossos emigrantes que neste período nos visitam e, indubitavelmente, são do agrado geral, uma vez que tem momentos espectaculares, onde tudo é belo e sedutor, desde as alvoradas, os gigantones e cabeçudos, as feiras, os concertos musicais, os grupos folclóricos, as procissões religiosas, os cortejos etnográficos, as concertinas e cantares ao desafio, a iluminação, os foguetes e no fim da festa todos querem ver o fogo de artifício...
A freguesia de S. Bartolomeu do Rego, concelho de Celorico de Basto, possui uma das mais curiosas tradições, cujas origens mergulham nos tempos mais remotos da nossa civilização.
Trata-se da "Lavoura dos Cães" e o culto de Artemisa, que decorre durante as Festas de S. Bartolomeu, padroeiro da freguesia, no dia 24 de Agosto.
sábado, agosto 06, 2011
Feira de Artesanato e Gastronomia
Celorico de Basto apresenta a XIV edição da Feira de Artesanato e Gastronomia, de 12 a 15 de Agosto, no Mercado Municipal e no Parque Urbano do Freixieiro.
Com animação, tradição e cultura como pontos de destaque a abrilhantar o evento.
A XIV Feira de Artesanato e Gastronomia, um dos maiores certames organizados em Celorico de Basto, abre ao público no dia 12 de Agosto, pelas 18h00, e promete trazer ao concelho milhares de pessoas oriundas de todos os pontos do país.
O evento caracteriza-se pelo artesanato, pela gastronomia, pela mostra de vinhos e pelas actividades económicas. Todos os visitantes poderão usufruir da melhor gastronomia nos diferentes restaurantes e tasquinhas presentes.
Com animação, tradição e cultura como pontos de destaque a abrilhantar o evento.
A XIV Feira de Artesanato e Gastronomia, um dos maiores certames organizados em Celorico de Basto, abre ao público no dia 12 de Agosto, pelas 18h00, e promete trazer ao concelho milhares de pessoas oriundas de todos os pontos do país.
O evento caracteriza-se pelo artesanato, pela gastronomia, pela mostra de vinhos e pelas actividades económicas. Todos os visitantes poderão usufruir da melhor gastronomia nos diferentes restaurantes e tasquinhas presentes.
Festas de S. Caetano - Gagos
Nos dias 6 e 7 de Agosto vão ter lugar na freguesia de Gagos, concelho de Celorico de Basto, as festas a S. Caetano, que são uma das mais antigas da região. O programa atempadamente distribuído, tem como habitualmente a par de vários e significativos actos religiosos, muita animação.
No Domingo destaca-se o clamor em honra de S. Caetano que sai da igreja paroquial com destino à capela no Alto do Monte, onde é celebrada a missa cantada e sermão.
Ao final da tarde decorre a Majestosa Procissão com vistoso figurado alegórico e lindos andores.
sábado, julho 23, 2011
sábado, julho 09, 2011
sábado, junho 18, 2011
Aldeia do Castelo
A ATA – Associação de Turismo de Aldeia numa co-produção com várias associações de desenvolvimento, entre as quais a Probasto, publicou o Roteiro das Aldeias de Portugal. Neste roteiro vem mencionada a Aldeia do Castelo em Celorico de Basto.
«A aldeia do Castelo, na freguesia de Arnóia, concelho de Celorico de Basto, possui um legado histórico e cultural de grande valor, uma vez que foi no passado sede de concelho. Deve o seu nome ao Castelo de Arnóia e o local onde esta fortificação está implantada é apontado como sendo habitado desde a época da ocupação romana da Península Ibérica. O actual castelo deverá ter sido construído em finais do século X.
No reinado de D. Manuel I, em 1520, foi concedido foral a Celorico de Basto, com sede do concelho em Arnóia, o que se manteve até 1719, no reinado de D. João V.
Classificado como monumento nacional, o castelo tem beneficiado de obras de consolidação e restauro a cargo do IPPAR. De modestas proporções, o castelo está edificado sobre planta rectangular, tem a porta de entrada defendida pela torre de menagem, e na praça de armas tem uma cisterna. A aldeia propriamente dita cresceu sob a protecção do castelo, aproveitando as condições naturais e agrícolas do Vale do Tâmega e do Vale de Infesta, que se espraiam em seu redor. Mantém a sua traça característica e é mesmo possível imaginar o passado deste lugar nos contornos do seu património, quer através dos edifícios habitacionais, quer ao vislumbrar a Casa da Justiça e da Cadeia, a antiga Casa da Botica e o pelourinho. Nas proximidades os visitantes podem apreciar o Convento de Arnóia, o Castro de Barrega e os Solares do Casal, do Telhô, de Toiande, e a Casa de Arnóia.
Inserida num programa de reabilitação da aldeia e da envolvente do castelo, a antiga escola primária foi convertida em centro interpretativo, de forma a permitir ao visitante um conhecimento mais aprofundado da aldeia e do concelho de Celorico de Basto.»
sábado, maio 21, 2011
A acção das Milícias de Basto (Conclusão)
Continuação do trabalho publicado em 053 - Milícias de Basto
Nos finais do século XVIII e primórdios do século XIX, a situação em Portugal era consternadora. Este período foi marcado profundamente pelo movimento revolucionário francês de 1789 que culminou na expansão e conquista delineada por Napoleão Bonaparte entre 1803 e 1814.
A Coroa tomou algumas medidas contra a proliferação das ideias revolucionárias no seio dos grupos mais esclarecidos em Portugal, nomeadamente a maçonaria e os intelectuais. Por outro lado, vivia-se uma época de instabilidade politica e militar, e neste contexto vamos referenciar o conteúdo do Alvará de 21 de Outubro de 1807, em que o Corpo de ordenanças foi reorganizado, estabelecendo a divisão do Reino em sete governos (províncias), nas quais se implantaram 24 Brigadas de Ordenanças, correspondentes aos 24 Regimentos de Infantaria da Linha.
Assim, determinadas pelo Alvará de 21/10/1807 foram constituídos sete Governos Militares do Reino, a saber:
- Governo da Província do Minho
Tinha os seguintes limites:
“Ao Norte. O Rio Minho
Ao Poente. O Oceano desde a Foz do Rio Minho até à Foz do Rio Ave.
Ao Sul. O Rio Ave desde a sua Foz até à Foz do Vizella, o mesmo Rio Vizella até à Ponte de Negrellos; os Termos de Guimarães, os dos Concelhos de Felgueiras, Unhão e Louzada; o Rio Sousa desde a Foz de Mezio até ao Concelho de Santa Cruz; o Termo deste Concelho, o de Canavezes, e o de Tuyas; o do Couto de Taboado, o dos Concelhos de Gouvea e Gestaço
Ao Nasceste. O Termo do Concelho de Gestaço, o da Honra da Ovelha do Marão, a Freguesia de Rebordelo, e a parte da de Paradança, que pertence ao Concelho de Celorico de Basto, o Rio Tâmega desde a freguesia de Rebordelo até à Freguesia do Villar do Concelho de Cabeceiras de Basto, o Termo do Concelho de Cabeceiras de Basto, e o do Couro de Abadim, que fica encravado no Concelho de Cabeceiras de Basto; os Termos dos Concelhos de Rosas, de Vieira, de Ribeira de Suás, das Terras do Bouro, de Lindoso, de Suajo, e de Castelo Laboreiro, o Couto de Fiães, e o do Concelho de Melgaço”.
- Governo da Província de Trás-os-Montes
“Ao Norte. A Raia de Espanha.
Ao Poente. Os Termos de Barqueiros, Mesão Frio, Teixeira, Santa Marta, Vila Real, Ermello, Mondim, Atey, Serva, Ribeira de Pena, Ruivães, e Monte Alegre.
Ao Sul. O rio Douro
Ao Nascente. O rio Douro
- Governo do Partido do Porto
- Governo da Província da Beira.
- Governo da Província da Estremadura
- Governo da Província do Alentejo
- Governo do Reino do Algarve
Palácio de Mafra aos 21 de Outubro de 1807
Ass: António de Araújo de Azevedo”
(Secretário de Estado dos Negócios da Guerra)
As brigadas eram designadas pelos números dos regimentos de infantaria de linha, respectivos, seguido da designação dos seus regimentos milicianos.
As Ordenanças compreendiam todos os indivíduos aptos para o serviço militar que não faziam parte do exército regular e das milícias. Tratava-se de uma velha instituição que vinha já dos meados do século XVI e que se mantinham muito ligadas às câmaras das concelhos e vilas do Reino. Estas eram formadas por civis que, na teoria deveriam ter tempos mensais de instrução, mas, na prática, encontravam-se destituídos de qualquer instrução, armamento, uniforme e disciplina.
As tropas terrestres portuguesas eram compostas por forças de primeira, segunda e terceira linhas. As tropas de primeira linha, desde o último decreto (19/05/1806) que reformava o exército português, eram formadas por três divisões de âmbito geográfico: Norte, Centro e Sul. A cada divisão correspondiam 8 regimentos de infantaria, 4 regimentos de cavalaria e 1 de artilharia.
Após o alvará de 21 de Outubro de 1807 que dividiu o reino em 7 Governos Militares, (ver nº 272 d’O Povo de Basto) cada um tinha adstritas 24 brigadas de Ordenanças, sendo cada uma responsável pelo recrutamento para um regimento de infantaria de linha.
As tropas de segunda linha eram compostas por 48 regimentos de milícias. A Província do Minho tinha 8 regimentos de milícias, com sede em Arcos de Valdevez, Barcelos, Basto, Braga, Guimarães, Ponte da Barca, Viana e Vila do Conde.
As tropas de terceira linha eram compostas pelas Ordenanças, formadas pelos indivíduos aptos para o serviço militar mas que não faziam parte do exército regular e das milícias.
Neste período o Regimento das Milícias de Basto, tal como acontecia no resto do país, possuía poucas espingardas e de fraca qualidade, onde nem todos os soldados tinham equipamento completo.
Efectivamente, a situação do exército português deteriora-se ainda mais durante o ano de 1808, ao ser praticamente desmobilizado e desarmado por Junot.
Mas após a expulsão dos franceses em 1808, tomaram-se algumas medidas de reorganização do exército, nomeadamente a criação de batalhões de caçadores e o restabelecimento das milícias.
A Junta Provisional do Governo Supremo, sediada no Porto, procurou de imediato obter apoio junto da Inglaterra no fornecimento de armamento e junto da população apelou à cedência de espingardas, pistolas, espadas e cavalos.
No seguimento do movimento restaurador de Junho de 1808 foram criadas as Câmaras e Juntas, que tiveram um papel importante no contexto da restauração e reorganização na luta contra o invasor francês.
Os regimentos de milícias seriam compostos por 800 homens cada um, o que perfazia um total de 10800 soldados incorporados à Província do Minho.
Na sequência deste processo de reorganização da defesa, o Conselho de Regência de Lisboa, definiu a estrutura dos comandos dos estados-maiores portugueses, em que os do Norte do país foram entregues a Bernardino Freire de Andrade, que comandava o Partido do Porto e o Governo das Armas da Província do Minho, com 1400 homens de tropa da linha, 8 bocas de fogo e 8 regimentos de milícias, e ao Brigadeiro Francisco da Silveira, que comandava o Governo das Armas de Trás-os-Montes, tendo 2800 da tropa de linha e cerca de 10000 milicianos.
Foram estas as tropas que os exércitos de Soult enfrentaram em 1809.
Efectivamente em 1809, a acção militar francesa comandada pelo marechal Soult faz-se sentir no Norte do país, com maior incidência na província do Minho, sobretudo nos concelhos fronteiriços, até pelo facto da concentração das tropas francesas na Galiza.
Frustradas algumas tentativas de invasão através do rio Minho, Soult decide entrar em Portugal por Trás-os-Montes e conquista a praça de Chaves a 10 de Março, seguindo por Boticas e Salamonde até Braga.
No dia 20 de Março já tinham ocupado Braga e algumas vilas circunvizinhas. Chegam ao Porto a 29 do mesmo mês. Depois prosseguem a ocupação do Alto Minho, em direcção a Valença e daí até Viana o que lhes permitiu estabelecer ligação entre o Porto e Vigo, onde estava estacionado o resto do contingente de Soult, que não entrou em Portugal.
A época das Invasões Francesas e a sua passagem pelo Norte do país, designadamente na região do Tâmega, fez de Amarante, devido à sua posição estratégica relevante nas comunicações da cidade do Porto com o Douro e Trás-os-Montes, um local de concentração da força invasora na margem direita do rio, pois a vigilância da passagem na margem esquerda era assegurada pela resistência organizada na defesa da ponte, pelo brigadeiro Francisco da Silveira com as milícias e os populares.
As Milícias de Basto, neste período, eram comandadas pelo Coronel Francisco de Magalhães e pelo Tenente-Coronel Luís Pinto Machado Dá Mesquita, filho de José Pinto Machado, Capitão-mor de Gestaço e senhor da casa do Prado em Britelo, Celorico de Basto.
É neste contexto que este corpo militar, entre outras acções, enfrentaram os franceses na freguesia de Salto em conjunto com um batalhão de Infantaria; ajudaram a guardar as pontes de Mondim e Cavez e no sítio de Codeçais protegeram a passagem da “ restante tropa e os paisanas da vila a passar à margem esquerda do rio”.
Ainda na vila de Amarante, parte do regimento das Milícias de Basto posicionaram-se também por cima do Paço, na Eira do Paço e ao lado da capela da Senhora do Calvário até ao caminho dos Paus.
Foi em 18 de Abril de 1809 que a coluna do exército francês, comandada pelo general Loison (“o Maneta”) invadiu Amarante, na tentativa de atravessar o rio Tâmega.
No entanto a ponte estava defendida pelos soldados do General Silveira, que mais tarde ficou conhecido como 1º Conde de Amarante, em reconhecimento pelos feitos realizados.
Só passado 14 dias (18 de Abril a 2 de Maio de 1809) os franceses conseguiram atravessar a ponte, graças a uma manobra de diversão, colocando cargas explosivas que rebentaram de madrugada com grande estrépito, causando feridos e lançando o pânico entre os defensores.
A incursão francesa pelo Norte só termina depois da entrada no Porto das tropas nacionais e aliadas a 12 de Maio e da sua perseguição até à Galiza, que ocorreu a 17 de Maio de 1809.
No concelho de Celorico de Basto, segundo livros paroquiais, registaram-se 13 óbitos durante as Invasões Francesas.
A resistência militar portuguesa em Amarante, à força francesa comandada pelo general Loison, foi importante e, porventura, decisiva para o malogro da 2ª invasão francesa.
De facto o exército francês ficou sem condições de atingir o objectivo traçado, que era o de marchar sobre Lisboa de onde, entretanto, partira para norte o exército anglo-português, liderado pelo comandante-chefe Arthur Wellesley, futuro duque de Wellington, que expulsou o Marechal Soult e as suas tropas do Porto em 12 de Maio de 1809.
Efectivamente as “Invasões francesas” fazem parte do imaginário da história política e militar portuguesa.
Todas as guerras têm as suas vítimas e os seus heróis. Ao terminar a abordagem da acção das Milícias de Basto nas invasões francesas, vamos lembrar duas figuras de relevo, nos confrontos ocorridos na região do Tâmega; uma dos comandos invasores, o General Henri Louis Loison “o Maneta” e a outra do lado da resistência portuguesa, o grande General Francisco da Silveira “o Conde de Amarante”, cuja estratégia contribuiu para a derrota e fuga de um dos maiores exércitos europeus.
Terminava assim a segunda invasão francesa.
Expressões que ficaram...
Algumas frases relacionadas com a ocupação francesa entraram no nosso dia-a-dia:
Saída/adeus à francesa
- Uma forma de abandonar um local pela calada, e que poucos se apercebam.
À grande e à francesa
- Uma vida de luxo e ostentação. Tem origem na forma luxuosa como Junot e os seus acompanhantes se passeavam pelas ruas de Lisboa.
Ir tudo para o maneta
- Alcunha com que ficou conhecido o general francês Henri-Louis Loison que em 1806 perdera o braço esquerdo num acidente de caça, e que em Portugal foi encarregado de várias expedições punitivas sobre as populações, sobre as quais usou de grande violência.
Ficar a ver navios
- Com a missão de deter D. João e a Corte portuguesa, Junot entrou em Portugal e em marcha forçada tentou chegar a Lisboa a tempo de prender o nosso Príncipe Regente. Ficou a ver os navios a sair a barra do Tejo rumo ao Brasil.
A Coroa tomou algumas medidas contra a proliferação das ideias revolucionárias no seio dos grupos mais esclarecidos em Portugal, nomeadamente a maçonaria e os intelectuais. Por outro lado, vivia-se uma época de instabilidade politica e militar, e neste contexto vamos referenciar o conteúdo do Alvará de 21 de Outubro de 1807, em que o Corpo de ordenanças foi reorganizado, estabelecendo a divisão do Reino em sete governos (províncias), nas quais se implantaram 24 Brigadas de Ordenanças, correspondentes aos 24 Regimentos de Infantaria da Linha.
Assim, determinadas pelo Alvará de 21/10/1807 foram constituídos sete Governos Militares do Reino, a saber:
- Governo da Província do Minho
Tinha os seguintes limites:
“Ao Norte. O Rio Minho
Ao Poente. O Oceano desde a Foz do Rio Minho até à Foz do Rio Ave.
Ao Sul. O Rio Ave desde a sua Foz até à Foz do Vizella, o mesmo Rio Vizella até à Ponte de Negrellos; os Termos de Guimarães, os dos Concelhos de Felgueiras, Unhão e Louzada; o Rio Sousa desde a Foz de Mezio até ao Concelho de Santa Cruz; o Termo deste Concelho, o de Canavezes, e o de Tuyas; o do Couto de Taboado, o dos Concelhos de Gouvea e Gestaço
Ao Nasceste. O Termo do Concelho de Gestaço, o da Honra da Ovelha do Marão, a Freguesia de Rebordelo, e a parte da de Paradança, que pertence ao Concelho de Celorico de Basto, o Rio Tâmega desde a freguesia de Rebordelo até à Freguesia do Villar do Concelho de Cabeceiras de Basto, o Termo do Concelho de Cabeceiras de Basto, e o do Couro de Abadim, que fica encravado no Concelho de Cabeceiras de Basto; os Termos dos Concelhos de Rosas, de Vieira, de Ribeira de Suás, das Terras do Bouro, de Lindoso, de Suajo, e de Castelo Laboreiro, o Couto de Fiães, e o do Concelho de Melgaço”.
- Governo da Província de Trás-os-Montes
“Ao Norte. A Raia de Espanha.
Ao Poente. Os Termos de Barqueiros, Mesão Frio, Teixeira, Santa Marta, Vila Real, Ermello, Mondim, Atey, Serva, Ribeira de Pena, Ruivães, e Monte Alegre.
Ao Sul. O rio Douro
Ao Nascente. O rio Douro
- Governo do Partido do Porto
- Governo da Província da Beira.
- Governo da Província da Estremadura
- Governo da Província do Alentejo
- Governo do Reino do Algarve
Palácio de Mafra aos 21 de Outubro de 1807
Ass: António de Araújo de Azevedo”
(Secretário de Estado dos Negócios da Guerra)
As brigadas eram designadas pelos números dos regimentos de infantaria de linha, respectivos, seguido da designação dos seus regimentos milicianos.
As Ordenanças compreendiam todos os indivíduos aptos para o serviço militar que não faziam parte do exército regular e das milícias. Tratava-se de uma velha instituição que vinha já dos meados do século XVI e que se mantinham muito ligadas às câmaras das concelhos e vilas do Reino. Estas eram formadas por civis que, na teoria deveriam ter tempos mensais de instrução, mas, na prática, encontravam-se destituídos de qualquer instrução, armamento, uniforme e disciplina.
As tropas terrestres portuguesas eram compostas por forças de primeira, segunda e terceira linhas. As tropas de primeira linha, desde o último decreto (19/05/1806) que reformava o exército português, eram formadas por três divisões de âmbito geográfico: Norte, Centro e Sul. A cada divisão correspondiam 8 regimentos de infantaria, 4 regimentos de cavalaria e 1 de artilharia.
Após o alvará de 21 de Outubro de 1807 que dividiu o reino em 7 Governos Militares, (ver nº 272 d’O Povo de Basto) cada um tinha adstritas 24 brigadas de Ordenanças, sendo cada uma responsável pelo recrutamento para um regimento de infantaria de linha.
As tropas de segunda linha eram compostas por 48 regimentos de milícias. A Província do Minho tinha 8 regimentos de milícias, com sede em Arcos de Valdevez, Barcelos, Basto, Braga, Guimarães, Ponte da Barca, Viana e Vila do Conde.
As tropas de terceira linha eram compostas pelas Ordenanças, formadas pelos indivíduos aptos para o serviço militar mas que não faziam parte do exército regular e das milícias.
Neste período o Regimento das Milícias de Basto, tal como acontecia no resto do país, possuía poucas espingardas e de fraca qualidade, onde nem todos os soldados tinham equipamento completo.
Efectivamente, a situação do exército português deteriora-se ainda mais durante o ano de 1808, ao ser praticamente desmobilizado e desarmado por Junot.
Mas após a expulsão dos franceses em 1808, tomaram-se algumas medidas de reorganização do exército, nomeadamente a criação de batalhões de caçadores e o restabelecimento das milícias.
A Junta Provisional do Governo Supremo, sediada no Porto, procurou de imediato obter apoio junto da Inglaterra no fornecimento de armamento e junto da população apelou à cedência de espingardas, pistolas, espadas e cavalos.
No seguimento do movimento restaurador de Junho de 1808 foram criadas as Câmaras e Juntas, que tiveram um papel importante no contexto da restauração e reorganização na luta contra o invasor francês.
Os regimentos de milícias seriam compostos por 800 homens cada um, o que perfazia um total de 10800 soldados incorporados à Província do Minho.
Na sequência deste processo de reorganização da defesa, o Conselho de Regência de Lisboa, definiu a estrutura dos comandos dos estados-maiores portugueses, em que os do Norte do país foram entregues a Bernardino Freire de Andrade, que comandava o Partido do Porto e o Governo das Armas da Província do Minho, com 1400 homens de tropa da linha, 8 bocas de fogo e 8 regimentos de milícias, e ao Brigadeiro Francisco da Silveira, que comandava o Governo das Armas de Trás-os-Montes, tendo 2800 da tropa de linha e cerca de 10000 milicianos.
Foram estas as tropas que os exércitos de Soult enfrentaram em 1809.
Efectivamente em 1809, a acção militar francesa comandada pelo marechal Soult faz-se sentir no Norte do país, com maior incidência na província do Minho, sobretudo nos concelhos fronteiriços, até pelo facto da concentração das tropas francesas na Galiza.
Frustradas algumas tentativas de invasão através do rio Minho, Soult decide entrar em Portugal por Trás-os-Montes e conquista a praça de Chaves a 10 de Março, seguindo por Boticas e Salamonde até Braga.
No dia 20 de Março já tinham ocupado Braga e algumas vilas circunvizinhas. Chegam ao Porto a 29 do mesmo mês. Depois prosseguem a ocupação do Alto Minho, em direcção a Valença e daí até Viana o que lhes permitiu estabelecer ligação entre o Porto e Vigo, onde estava estacionado o resto do contingente de Soult, que não entrou em Portugal.
A época das Invasões Francesas e a sua passagem pelo Norte do país, designadamente na região do Tâmega, fez de Amarante, devido à sua posição estratégica relevante nas comunicações da cidade do Porto com o Douro e Trás-os-Montes, um local de concentração da força invasora na margem direita do rio, pois a vigilância da passagem na margem esquerda era assegurada pela resistência organizada na defesa da ponte, pelo brigadeiro Francisco da Silveira com as milícias e os populares.
As Milícias de Basto, neste período, eram comandadas pelo Coronel Francisco de Magalhães e pelo Tenente-Coronel Luís Pinto Machado Dá Mesquita, filho de José Pinto Machado, Capitão-mor de Gestaço e senhor da casa do Prado em Britelo, Celorico de Basto.
É neste contexto que este corpo militar, entre outras acções, enfrentaram os franceses na freguesia de Salto em conjunto com um batalhão de Infantaria; ajudaram a guardar as pontes de Mondim e Cavez e no sítio de Codeçais protegeram a passagem da “ restante tropa e os paisanas da vila a passar à margem esquerda do rio”.
Ainda na vila de Amarante, parte do regimento das Milícias de Basto posicionaram-se também por cima do Paço, na Eira do Paço e ao lado da capela da Senhora do Calvário até ao caminho dos Paus.
Foi em 18 de Abril de 1809 que a coluna do exército francês, comandada pelo general Loison (“o Maneta”) invadiu Amarante, na tentativa de atravessar o rio Tâmega.
No entanto a ponte estava defendida pelos soldados do General Silveira, que mais tarde ficou conhecido como 1º Conde de Amarante, em reconhecimento pelos feitos realizados.
Só passado 14 dias (18 de Abril a 2 de Maio de 1809) os franceses conseguiram atravessar a ponte, graças a uma manobra de diversão, colocando cargas explosivas que rebentaram de madrugada com grande estrépito, causando feridos e lançando o pânico entre os defensores.
A incursão francesa pelo Norte só termina depois da entrada no Porto das tropas nacionais e aliadas a 12 de Maio e da sua perseguição até à Galiza, que ocorreu a 17 de Maio de 1809.
No concelho de Celorico de Basto, segundo livros paroquiais, registaram-se 13 óbitos durante as Invasões Francesas.
A resistência militar portuguesa em Amarante, à força francesa comandada pelo general Loison, foi importante e, porventura, decisiva para o malogro da 2ª invasão francesa.
De facto o exército francês ficou sem condições de atingir o objectivo traçado, que era o de marchar sobre Lisboa de onde, entretanto, partira para norte o exército anglo-português, liderado pelo comandante-chefe Arthur Wellesley, futuro duque de Wellington, que expulsou o Marechal Soult e as suas tropas do Porto em 12 de Maio de 1809.
Efectivamente as “Invasões francesas” fazem parte do imaginário da história política e militar portuguesa.
Todas as guerras têm as suas vítimas e os seus heróis. Ao terminar a abordagem da acção das Milícias de Basto nas invasões francesas, vamos lembrar duas figuras de relevo, nos confrontos ocorridos na região do Tâmega; uma dos comandos invasores, o General Henri Louis Loison “o Maneta” e a outra do lado da resistência portuguesa, o grande General Francisco da Silveira “o Conde de Amarante”, cuja estratégia contribuiu para a derrota e fuga de um dos maiores exércitos europeus.
Terminava assim a segunda invasão francesa.
Expressões que ficaram...
Algumas frases relacionadas com a ocupação francesa entraram no nosso dia-a-dia:
Saída/adeus à francesa
- Uma forma de abandonar um local pela calada, e que poucos se apercebam.
À grande e à francesa
- Uma vida de luxo e ostentação. Tem origem na forma luxuosa como Junot e os seus acompanhantes se passeavam pelas ruas de Lisboa.
Ir tudo para o maneta
- Alcunha com que ficou conhecido o general francês Henri-Louis Loison que em 1806 perdera o braço esquerdo num acidente de caça, e que em Portugal foi encarregado de várias expedições punitivas sobre as populações, sobre as quais usou de grande violência.
Ficar a ver navios
- Com a missão de deter D. João e a Corte portuguesa, Junot entrou em Portugal e em marcha forçada tentou chegar a Lisboa a tempo de prender o nosso Príncipe Regente. Ficou a ver os navios a sair a barra do Tejo rumo ao Brasil.
segunda-feira, abril 25, 2011
25 de Abril
A revolução do 25 de Abril de 1974 derrubou a ditadura e criou condições para a implantação da democracia.
Se recuássemos duas ou três décadas antes do 25 de Abril de 1974, não reconhecíamos Portugal. Não havia liberdade, toda a informação e as formas de expressão cultural eram totalmente controladas, quer a imprensa, o cinema, o teatro, as artes plásticas, a música e a escrita. Existia censura, simbolizada no lápis azul, em que o Governo dispunha de poderes para aplicar sanções aos jornais, sem a prévia intervenção dos tribunais. As actividades políticas, associativas e sindicais eram quase nulas e controladas pela polícia política (PIDE/DGS).
Não existiam eleições livres e a União Nacional/Acção Popular era a única organização política com actividade legal e ligada, obviamente, ao regime.
Os opositores tinham que agir na clandestinidade ou refugiar-se no exílio, e quando eram acusados das suas “actividades”, como por exemplo ouvir algumas rádios clandestinas, como a Voz da Alemanha, a BBC, a Rádio Argel ou a Rádio Moscovo, eram presos pela PIDE.
Não existia o direito de reunião e de livre associação em Portugal.
Nessa altura, as escolas tinham salas e recreios separados para rapazes e raparigas.
Também decorria a guerra colonial em Angola, em Moçambique e na Guiné.
Efectivamente, a Revolução dos Cravos, como ficou conhecida a Revolução de Abril, derrubou uma ditadura de direita, sem uma guerra civil, e nas primeiras horas desse dia, o Movimento das Forças Armadas (MFA) ocupou as instalações da R.T.P., da Emissora Nacional, do Rádio Clube Português, do Aeroporto de Lisboa, do Quartel-general do Estado-maior do Exército, do Banco de Portugal, entre outras, consideradas fundamentais para o controlo da situação.
Após a difusão do primeiro comunicado ao país do MFA, verificou-se o cerco ao Quartel do Carmo, em Lisboa, onde estavam refugiados o Presidente do Conselho, Marcelo Caetano e alguns Ministros.
A meio da tarde, milhares de pessoas concentraram-se no Largo do Carmo e outras ruas de Lisboa, associando-se aos Capitães de Abril (onde se incluía o celoricense Rodrigo Sousa e Castro), para assistir à rendição do Governo de Marcelo Caetano.
Este foi o primeiro dia de uma vivência em democracia e liberdade em Portugal. Formaram-se partidos políticos e associações cívicas. Realizaram-se eleições livres. Terminou a guerra colonial. Foram muitas as conquistas do 25 de Abril, muita coisa mudou no nosso quotidiano, mas neste espaço, gostaríamos de destacar duas heranças deste dia histórico: a liberdade de pensamento e de expressão e a democratização do Poder Local.
Como homenagem ao Poder Local, recordamos os Presidentes do Município de Celorico de Basto que desempenharam o cargo autárquico aquando do 25 de Abril de 1974 até aos nossos dias.
Desde o período de transição até às eleições autárquicas livres, passando pelas comissões administrativas, foram seis os Presidentes da Câmara de Celorico de Basto que exerceram estas funções: Ernesto Faria Leal (exerceu o cargo desde 2 de Outubro de 1968 até 22 de Maio de 1974, assegurando a transição do poder), Domingos Alves Machado (era Vereador do anterior executivo e foi nomeado presidente por decreto, desde 19 de Junho a 16 de Outubro de 1974), António Marinho Dias (do MDP/CDE, presidiu à Comissão Administrativa entre 1974 e as primeira eleições autárquicas em 1976), João Pulido Almeida (eleito pelo CDS, que presidiu à autarquia entre 1977 e 1989), Albertino Mota Silva (eleito pelo PSD, liderou o Município desde 1989 a 2009), e Joaquim Monteiro Mota e Silva (eleito pelo PSD, desde Outubro de 2009).
Se recuássemos duas ou três décadas antes do 25 de Abril de 1974, não reconhecíamos Portugal. Não havia liberdade, toda a informação e as formas de expressão cultural eram totalmente controladas, quer a imprensa, o cinema, o teatro, as artes plásticas, a música e a escrita. Existia censura, simbolizada no lápis azul, em que o Governo dispunha de poderes para aplicar sanções aos jornais, sem a prévia intervenção dos tribunais. As actividades políticas, associativas e sindicais eram quase nulas e controladas pela polícia política (PIDE/DGS).
Não existiam eleições livres e a União Nacional/Acção Popular era a única organização política com actividade legal e ligada, obviamente, ao regime.
Os opositores tinham que agir na clandestinidade ou refugiar-se no exílio, e quando eram acusados das suas “actividades”, como por exemplo ouvir algumas rádios clandestinas, como a Voz da Alemanha, a BBC, a Rádio Argel ou a Rádio Moscovo, eram presos pela PIDE.
Não existia o direito de reunião e de livre associação em Portugal.
Nessa altura, as escolas tinham salas e recreios separados para rapazes e raparigas.
Também decorria a guerra colonial em Angola, em Moçambique e na Guiné.
Efectivamente, a Revolução dos Cravos, como ficou conhecida a Revolução de Abril, derrubou uma ditadura de direita, sem uma guerra civil, e nas primeiras horas desse dia, o Movimento das Forças Armadas (MFA) ocupou as instalações da R.T.P., da Emissora Nacional, do Rádio Clube Português, do Aeroporto de Lisboa, do Quartel-general do Estado-maior do Exército, do Banco de Portugal, entre outras, consideradas fundamentais para o controlo da situação.
Após a difusão do primeiro comunicado ao país do MFA, verificou-se o cerco ao Quartel do Carmo, em Lisboa, onde estavam refugiados o Presidente do Conselho, Marcelo Caetano e alguns Ministros.
A meio da tarde, milhares de pessoas concentraram-se no Largo do Carmo e outras ruas de Lisboa, associando-se aos Capitães de Abril (onde se incluía o celoricense Rodrigo Sousa e Castro), para assistir à rendição do Governo de Marcelo Caetano.
Este foi o primeiro dia de uma vivência em democracia e liberdade em Portugal. Formaram-se partidos políticos e associações cívicas. Realizaram-se eleições livres. Terminou a guerra colonial. Foram muitas as conquistas do 25 de Abril, muita coisa mudou no nosso quotidiano, mas neste espaço, gostaríamos de destacar duas heranças deste dia histórico: a liberdade de pensamento e de expressão e a democratização do Poder Local.
Como homenagem ao Poder Local, recordamos os Presidentes do Município de Celorico de Basto que desempenharam o cargo autárquico aquando do 25 de Abril de 1974 até aos nossos dias.
Desde o período de transição até às eleições autárquicas livres, passando pelas comissões administrativas, foram seis os Presidentes da Câmara de Celorico de Basto que exerceram estas funções: Ernesto Faria Leal (exerceu o cargo desde 2 de Outubro de 1968 até 22 de Maio de 1974, assegurando a transição do poder), Domingos Alves Machado (era Vereador do anterior executivo e foi nomeado presidente por decreto, desde 19 de Junho a 16 de Outubro de 1974), António Marinho Dias (do MDP/CDE, presidiu à Comissão Administrativa entre 1974 e as primeira eleições autárquicas em 1976), João Pulido Almeida (eleito pelo CDS, que presidiu à autarquia entre 1977 e 1989), Albertino Mota Silva (eleito pelo PSD, liderou o Município desde 1989 a 2009), e Joaquim Monteiro Mota e Silva (eleito pelo PSD, desde Outubro de 2009).
sábado, abril 16, 2011
Feira de Fermil
sábado, março 19, 2011
Capital das Camélias
Nas inúmeras casas solarengas que existem no concelho de Celorico de Basto, podemos observar a beleza dos afamados jardins de Basto, “geometricamente concebidos, com seus talhões de novidades, casas de sombra e espelhos de água, as áleas e buxo e flores cameleiras”.
As camélias, também conhecidas como japoneiras, rosa-do-japão ou imperatriz do Oriente, símbolo de abundância, beleza ou perfeição, são provenientes das Terras do Sol Nascente.
A Camélia terá sido introduzida em Portugal na época dos Descobrimentos havendo noticia que Fernão Carvalho da Cunha Coutinho a trouxe da Índia no século XVI para a sua casa em Aldeia, freguesia de Veade, em Celorico de Basto.
Há quem defenda, que é à terra de Celorico de Basto e aos seus exímios jardineiros que se deve a grande proliferação das camélias em Portugal.
A arte de talhar as plantas, ou topiaria, permitiu transformar em verdadeiras esculturas vegetais as árvores que povoam e abundam nos jardins de Basto.
Entre as mais antigas árvores do país encontra-se a que figura nos maravilhosos jardins da Casa do Campo, em Molares, Celorico de Basto.
Quem visitar o concelho verificará que não há solar, casa senhorial, igreja ou casa tradicional que não possua alguns exemplares nas suas imediações, permitindo deslumbrar as cores vivas das suas flores em pleno inverno ou o verde denso das suas copas durante todo o ano.
Neste contexto, o Município de Celorico de Basto e a Empresa Municipal Qualidade de Basto, promovem há vários anos consecutivos a Festa Internacional das Camélias, durante o mês de Março, no sentido de preservar, valorizar e divulgar aos milhares de visitantes nacionais e estrangeiros, os jardins de camélias espalhados pelos inúmeros palacetes do concelho.
Há, portanto, um conjunto de iniciativas relacionadas com as camélias, desde a tertúlia de camélias, espaço de conversa sobre a flor, o mercado e exposição de camélias, o concurso de arranjos florais e de fotografias.
Também, durante este certame, estão disponíveis vários murais de camélias com arranjos realizados por alunos das escolas e associações do concelho.
O último dia do programa da Festa Internacional das Camélias, habitualmente é preenchido com uma visita a alguns jardins, onde é proporcionada aos apreciadores a oportunidade de admirarem inúmeros exemplares de cameleiras, artisticamente trabalhadas e que fornecem um encanto especial a estes jardins em Celorico de Basto, Capital das Camélias!
As camélias, também conhecidas como japoneiras, rosa-do-japão ou imperatriz do Oriente, símbolo de abundância, beleza ou perfeição, são provenientes das Terras do Sol Nascente.
A Camélia terá sido introduzida em Portugal na época dos Descobrimentos havendo noticia que Fernão Carvalho da Cunha Coutinho a trouxe da Índia no século XVI para a sua casa em Aldeia, freguesia de Veade, em Celorico de Basto.
Há quem defenda, que é à terra de Celorico de Basto e aos seus exímios jardineiros que se deve a grande proliferação das camélias em Portugal.
A arte de talhar as plantas, ou topiaria, permitiu transformar em verdadeiras esculturas vegetais as árvores que povoam e abundam nos jardins de Basto.
Entre as mais antigas árvores do país encontra-se a que figura nos maravilhosos jardins da Casa do Campo, em Molares, Celorico de Basto.
Quem visitar o concelho verificará que não há solar, casa senhorial, igreja ou casa tradicional que não possua alguns exemplares nas suas imediações, permitindo deslumbrar as cores vivas das suas flores em pleno inverno ou o verde denso das suas copas durante todo o ano.
Neste contexto, o Município de Celorico de Basto e a Empresa Municipal Qualidade de Basto, promovem há vários anos consecutivos a Festa Internacional das Camélias, durante o mês de Março, no sentido de preservar, valorizar e divulgar aos milhares de visitantes nacionais e estrangeiros, os jardins de camélias espalhados pelos inúmeros palacetes do concelho.
Há, portanto, um conjunto de iniciativas relacionadas com as camélias, desde a tertúlia de camélias, espaço de conversa sobre a flor, o mercado e exposição de camélias, o concurso de arranjos florais e de fotografias.
Também, durante este certame, estão disponíveis vários murais de camélias com arranjos realizados por alunos das escolas e associações do concelho.
O último dia do programa da Festa Internacional das Camélias, habitualmente é preenchido com uma visita a alguns jardins, onde é proporcionada aos apreciadores a oportunidade de admirarem inúmeros exemplares de cameleiras, artisticamente trabalhadas e que fornecem um encanto especial a estes jardins em Celorico de Basto, Capital das Camélias!
sábado, fevereiro 26, 2011
Clube Desportivo Celoricense
80 anos de história
1931-2011
O Clube Desportivo Celoricense foi fundado no dia 1 de Setembro de 1931. Mas o clube, na verdade, teve origem na União Desportiva Celoricense, que tinha surgido em 1926, onde figuraram grandes atletas celoricense, como António Machado Monteiro, Arnaldo Monteiro, Afonso Novais, António Novais, Álvaro Maia, Carlos Santos, Américo Lobo, Joaquim Lobo, Amândio Cardoso, Albino Freitas, António Carlos e Toninho da Mota, entre muitos outros que envergaram a camisola alvi-negra.
Em 1931 por intermédio de Joaquim Gonçalves Monteiro, Álvaro da Costa Teixeira de Morais e Alexandre de Magalhães, foi efectivamente fundado o Clube Desportivo Celoricense.
Até 1945, ano em que se filiou na A.F. de Braga, a sua actividade limitou-se à disputa de jogos de carácter amigável e a presença em torneios particulares na região. Os grandes impulsionadores da sua filiação foram António Alves Ribeiro, António Teixeira Novais, Afonso Teixeira Novais e António Coelho Mota.
È oportuno felicitar e aplaudir todos quantos ao longo destes oitenta anos, nas equipas técnicas, nos planteis dos diferentes escalões, nas sucessivas direcções ajudaram a construir o clube mais representativo do concelho de Celorico de Basto.
Muitos foram os Celoricenses, que na qualidade de dirigentes do C.D.C., por vezes com enormes dificuldades financeiras, que ameaçaram a sua própria existência, foram construindo a identidade deste nosso emblema. A este nível teremos sempre que recordar, Álvaro Maria da Silva Oliveira, António Maria Monteiro Magalhães Costa, Domingos Leite Andrade dos Santos, Luís Carvalho, Manuel Mesquita Alves Fontes e Casimiro Manuel de Campos Magalhães Costa e tantos outros que construíram a grandeza e a história do Desportivo.
À actual Direcção, presidida por Filipe Marinho, pede-se que prepare um programa com brilhantismo das Comemorações dos 80 anos do Clube Desportivo Celoricense.
Oitenta anos não se comemoram todos os dias e por isso estamos a preparar a publicação de um livro que perpetue esta efeméride e possibilite revisitar estes anos de vida desta colectividade, que muito orgulha os Celoricenses.
Para que tal aconteça, é desejável que todos os atletas ou seus familiares facultem fotografias, recortes de jornais ou outro material com interesse para a história do nosso clube que hoje nos identifica enquanto Celoricenses.
Parabéns pelo 80º aniversário e a todos quantos trabalharam e trabalham para engrandecer, em cada dia que passa, o Clube Desportivo Celoricense.
Em 1931 por intermédio de Joaquim Gonçalves Monteiro, Álvaro da Costa Teixeira de Morais e Alexandre de Magalhães, foi efectivamente fundado o Clube Desportivo Celoricense.
Até 1945, ano em que se filiou na A.F. de Braga, a sua actividade limitou-se à disputa de jogos de carácter amigável e a presença em torneios particulares na região. Os grandes impulsionadores da sua filiação foram António Alves Ribeiro, António Teixeira Novais, Afonso Teixeira Novais e António Coelho Mota.
È oportuno felicitar e aplaudir todos quantos ao longo destes oitenta anos, nas equipas técnicas, nos planteis dos diferentes escalões, nas sucessivas direcções ajudaram a construir o clube mais representativo do concelho de Celorico de Basto.
Muitos foram os Celoricenses, que na qualidade de dirigentes do C.D.C., por vezes com enormes dificuldades financeiras, que ameaçaram a sua própria existência, foram construindo a identidade deste nosso emblema. A este nível teremos sempre que recordar, Álvaro Maria da Silva Oliveira, António Maria Monteiro Magalhães Costa, Domingos Leite Andrade dos Santos, Luís Carvalho, Manuel Mesquita Alves Fontes e Casimiro Manuel de Campos Magalhães Costa e tantos outros que construíram a grandeza e a história do Desportivo.
À actual Direcção, presidida por Filipe Marinho, pede-se que prepare um programa com brilhantismo das Comemorações dos 80 anos do Clube Desportivo Celoricense.
Oitenta anos não se comemoram todos os dias e por isso estamos a preparar a publicação de um livro que perpetue esta efeméride e possibilite revisitar estes anos de vida desta colectividade, que muito orgulha os Celoricenses.
Para que tal aconteça, é desejável que todos os atletas ou seus familiares facultem fotografias, recortes de jornais ou outro material com interesse para a história do nosso clube que hoje nos identifica enquanto Celoricenses.
Parabéns pelo 80º aniversário e a todos quantos trabalharam e trabalham para engrandecer, em cada dia que passa, o Clube Desportivo Celoricense.
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