domingo, maio 13, 2012

Feira do Livro


A IV edição da Feira do Livro “Na Rota da Língua Portuguesa” decorreu de 7 a 12 de maio de 2012, num espaço novo com todas as condições para receber as centenas de visitantes que passaram pelo certame. 
Esta Feira do Livro “Na Rota da Língua Portuguesa” misturou inovação com conhecimento onde foi notória a envolvência da população, através das colectividades, com escritores e individualidades de destaque que transformaram a feira num roteiro cultural por excelência”, palavras do presidente da Câmara Municipal, Joaquim Mota e Silva.
A grande panóplia de livros foi o principal ponto de interesse no certame que tem como principal figura de destaque o patrono da Biblioteca Municipal, Marcelo Rebelo de Sousa. Note-se que o evento ainda contou com a presença de Isabel Jonet, actual presidente do Banco Alimentar. 
O momento alto incidiu no Sarau “Reviver África” moderado pelo patrono da Biblioteca Municipal de Celorico de Basto. Foram intervenientes, Albano Silva, reformado da Função Pública, Fernando Fevereiro, Diretor da Escola Profissional de Fermil, José Machado, Juíz aposentado e ainda o escritor, António Coimbra. Cada um com uma história diferente onde ficou notória a beleza e as dificuldades vividas por terras de África, que segundo Marcelo Rebelo de Sousa “é uma terra que, ou se ama ou se odeia”. 
Ao longo dos dias em que decorreu o evento, os visitantes puderam assistir à peça “Meninos de todas as cores”, a Hora do Conto com o “Auto das bestas” de Alfredo Dobrões, danças e outras interpretações. 
O certame apresentou ainda diversas exposições com imagens e outros artefactos referentes aos países representados. 
A IV edição da Feira do Livro permitiu a apresentação de vários livros de escritores nomeadamente, “Angola o Horizonte perdido” de António Coimbra, as várias obras de Alfredo Dobrões como o “Chorão”, “Camas de Papelão” de Álvaro Bastos, entre outros. 


terça-feira, maio 01, 2012

Tradições Pascais em Celorico de Basto



A festa da Páscoa é uma das mais importantes do calendário litúrgico Católico. Foi neste seguimento que a tradição pascal se cumpriu em todas as freguesias e lugares de Celorico de Basto; os crentes abriram as portas para receber o “Senhor”, transportado por gente de fé, acompanhado pelo sacerdote ou em sua substituição, por um leigo que, cada vez mais, são importantes na manutenção desta tradição.

A festa da Ressurreição de Jesus Cristo, em dia de Páscoa, assinalado este ano a 8 de Abril, é o ponto culminante de todo o ano litúrgico.
A Páscoa é celebrada no primeiro domingo depois da lua cheia que se segue ao equinócio da primavera. Assim, a festa da Páscoa poderá ocorrer entre o dia 22 de Março e 25 de Abril.
A origem da Páscoa vem de tempos remotos.
A aurora Pascal, entre nós, é manifestada ao logo dos anos por tradições e rituais que demonstram bem a vitalidade de uma cultura popular em torno desta festa.
Nos dias que antecedem o Domingo da Ressurreição, denominado por Tríduo Pascal, assistimos em várias freguesias, à envolvência da população em diversos rituais e encenações que recordam a vida e morte de Cristo.
No Domingo de Páscoa, dia de Ressurreição, encontramos uma das mais belas tradições que é o Compasso ou a visita pascal. No entanto, existem lugares em que a visita pascal só acontece na segunda-feira subsequente ou ainda no Domingo de Pascoela.
O Compasso é um dos rituais ansiosamente aguardado pelas famílias, em que o Pároco ou um leigo, vai de casa em casa, dando-lhes a beijar os pés Daquele que, na Cruz, resgatou a Humanidade.
O tilintar das sinetas significa a aproximação do Compasso com o sacerdote e um reduzido número de pessoas, que percorrem a paróquia a pé, acolhidos por um ambiente de convívio e de festa que transborda das casas para a rua e que se multiplica à volta da mesa e em aleluias de fraternidade.