A Quinta da Raza situa-se no lugar de Peneireiros, freguesia de Veade, concelho de Celorico de Basto, Sub-Região de Basto (DOC), em plena Região dos Vinhos Verdes.
A Quinta apresenta um microclima influenciado pelas montanhas que a rodeiam e pelo rio Tâmega que a atravessa.
Com encostas suaves, exposição solar magnífica, proporciona a produção de uvas de excelente qualidade, desde a casta Azal, Arinto e Vinhão ao Alvarinho.
Foi a grande paixão pelas Terras de Basto que levou o casal Mafalda e Diogo Teixeira Coelho a projectar, reestruturar e explorar os actuais 40 hectares de vinha em sistema contínuo.
Diogo Teixeira Coelho, descendente directo desta família que, desde tempos remotos, se dedica à produção de vinho, tem a sua paixão pelo maravilhoso mundo dos vinhos e cedo se apercebeu das características vitivinícolas ímpares da região de Basto.
Em 1987 inicia a sua actividade como viticultor. O potencial que o lugar encerra, a sua paixão pela agricultura e pelo mundo dos vinhos foram algumas das razões impulsionadoras para o seu empenho, com entusiasmo e extrema dedicação na necessária reestruturação vitivinícola da exploração agrícola que passara a administrar.
Em 2008 foi considerado pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes o "Jovem Viticultor do Ano”.
Possuem uma nova adega, construída de raiz, com equipamento moderno, que revela o empreendorismo e visão do mundo vitivinícola, pretendendo atingir novos mercados, sempre com valor acrescentado, utilizando várias castas autóctones.
Ao longo dos últimos anos, os vinhos verdes Dom Diogo foram distinguidos em diversos concursos nacionais e internacionais e por diversas revistas da especialidade.
A história da Quinta
A Casa do Outeiro situada em Veade, Celorico de Basto, em plena região dos vinhos verdes é um imóvel classificado de interesse público pelo Instituto Português do Património. A sua história remonta a meados do século XVII, estando desde sempre na posse da família.
Em 1860, esta casa foi consumida quase na totalidade por um incêndio. O seu proprietário de então, Inácio Xavier Teixeira de Barros, moço-fidalgo da Casa Real, com exercício no Paço, resolveu restaurá-la com uma bela traça, mais comum à época.
As principais orientações produtivas da Casa do Outeiro eram, tradicionalmente, a vinha, a exploração florestal, a pecuária de carne, cereais e pomares de macieiras. Contudo, já nessa época se dava maior realce à cultura da vinha pela sua qualidade e importância económica que gerava.
Ainda hoje, nas traseiras do solar, é possível ver uma parte “medieval” da Casa do Outeiro, que serve de apoio à produção agrícola.
Na década de 90, do século passado, deu-se início a modificações profundas na exploração agrícola e à remodelação das vinhas da casa.
Todas as vinhas tradicionais de bordadura, ramadas, enforcado e latadas de uvas tintas foram reconvertidas em vinha nova, com novos encepamentos, tanto brancos como tintos e sistemas de condução inovadores e actuais.
A aquisição de máquinas agrícolas foi crucial para optimização dos custos de produção e os investimentos avultados na viticultura originaram um acréscimo de produção e qualidade da uva, que se refelectem nos vinhos extraordinários de tremenda elegância e harmonia, comercializados com a marca Dom Diogo.
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